Na 4ª feira cadastrei-me no Bookcrossing
Hoje libertei o meu 1º livro.
Foi "O enigma e o espelho" de Jostein Gaarder.
"Se eu quisesse desenhar uma coisa e soubesse de antemão que essa coisa viria a ganhar vida, jamais ousaria fazê-lo. Eu nunca criaria algo que não pudesse defender-se da vivacidade dos lápis de cor..."
"Vemos tudo através de um espelho, através de um enigma. Às vezes espreitamos pelo vidro embaciado e vemos alguma coisa do outro lado. Porém, se o vidro fosse completamente limpo, passaríamos a ver tudo mais nitidamente, mas também deixaríamos de nos ver a nós próprios."
sábado, 31 de julho de 2004
quinta-feira, 29 de julho de 2004
Os 5 sentidos - Olfacto
Ouvindo: Badly Drawn Boy - About a boy OST, Ivy - Edge of the ocean, Lamb - Gorecki e Feela.
Vou fazer 5 post's sobre os 5 sentidos.
Em cada um deles vou dizer o que gosto de cheirar, ouvir, saborear, ver e tocar.
(O que uma pessoa arranja para pôr num blog!?!)
Hoje vou falar do Olfacto. Gosto de cheirar:
o mar, a areia, a terra molhada, o musgo, livros antigos, torradas, café, chantilly, pêssegos, gelado de menta, mel, chocolate derretido, roupa lavada, eucaliptos, limão, sandalo, pinhas, troncos das árvores, algodão doce, pipocas, vinho tinto, laranjas, flor de laranjeira, hortelã, hortelã-pimenta, pimenta, canela, erva-doce, leite do dia depois de fervido, cabelos acabados de lavar, pétalas de rosa, os perfumes que eu gosto (nao vou escrevê-los todos), alfazema, rosmaninho, alecrim, Natal, bolos no forno, relva, a minha almofada, lençóis lavados, S. Miguel, o rio, lagos, Sintra, pão quente, tosta mista, batido de groselha, cd's novos, bibliotecas, jardins com muitas flores, o Artémis, algumas pessoas...
Bem, vou actualizando.
quarta-feira, 28 de julho de 2004
Spending time,
Sinful lovers
Losing their youth
And trying not to fall.
Too heavy my heart…
Isn’t it the weirdest thing?
Pushing harder
And sensing my loss.
Pursuing the magic
In the strange path of love.
Too empty my heart…
Isn’t it the weirdest thing?
Lying in memories
Of an unbroken pleasure.
Empty shadows
Of a wounded love.
Too broken my heart…
Isn’t it the weirdest thing?
So far, my love
That once has grown.
Too cruel my heart…
Isn’t it the weirdest thing?
Novo Blog
Ora, tou mto contente com o meu novo blog.
Claro que vou sentir saudades do meu antigo blog, que ainda lá está!!
Mas, às vezes, é bom mudar, renovar, an unique makeover...
Dado que ainda não ultrapassei a crise de identidade da adolescência ('tou ligeiramente atrasada - +-4!!!), não sei quantas vezes mais terei de mudar, renascer até. Continuo a achar que é uma coisa positiva.
Mas voltando ao meu novo blog...
Acho que sim, acho bem, acho que, como o "you know who" referiu, está com um ar 70's, também retro, limpinho, arejado... Estou contente!!!
Claro que vou sentir saudades do meu antigo blog, que ainda lá está!!
Mas, às vezes, é bom mudar, renovar, an unique makeover...
Dado que ainda não ultrapassei a crise de identidade da adolescência ('tou ligeiramente atrasada - +-4!!!), não sei quantas vezes mais terei de mudar, renascer até. Continuo a achar que é uma coisa positiva.
Mas voltando ao meu novo blog...
Acho que sim, acho bem, acho que, como o "you know who" referiu, está com um ar 70's, também retro, limpinho, arejado... Estou contente!!!
E, ah, adoro o meu relógio analógico verde!!!
Cada vez gosto mais de verde e, por incrível que isto possa parecer, de bolas! E, ora, o que não faltam no mundo são boas bolas: as bolas roteiro [ahhh, o Euro2004 (devia pôr aquela coisinha do TM)], as de Berlim (porque é que, afinal, se chamam bolas de Berlim?) (com creme, sem creme), de gelado (ui, gelado frito flambé no chinês), berlindes (ok, são bolas), de ténis (são verdesss - ok, mto amarelado, mas há algumas que têm bastante verde), também há bolas de bilhar, e mmmmm e aqueles pães, a que alguém se lembrou de chamar bolinhas, acabados de fazer, quentinhos, com manteiga dos açores (lol)...
Frases curtas, sim, frases curtas!
E pronto, é assim, estou feliz com o meu blog...
Boa noite.
terça-feira, 27 de julho de 2004
Amo-te
Tenho este texto no meu outro blog. mas estou a pensar em desactivá-lo. Assim sendo, aqui vai.
Amo-te A chuva parou de cair lá fora. Mas o frio entrou no meu quarto e teima em não partir. Penso em ti. No teu cheiro. No teu corpo a roçar no meu. Nas tuas mãos esguias. Na tua língua quente. Faz já algum tempo que foste embora. Mas a tua alma percorre o meu corpo em arrepios. Era tão bom. Guardo agora em mim a prova do nosso amor e um pouco de ti. Possa este pedaço de vida fazer-te viver para sempre. Tudo começou naquele dia de outono. Tu caminhavas. Passos longos e ordenados. Tac tac tac tac. Era muito bom saber que estavas a chegar. E ias entrar em casa. Dar-me um beijo. Eu tb caminhava. Os meus passos nunca foram como os teus. Curtos e sem ritmo. Como eu gostava de caminhar para ti. Era um dia típico de Outubro. As copas fechadas das árvores deixavam mostrar algumas nuvens cinzentas. O chão estava coberta de folhas secas douradas. Ambos adorávamos ouvir o som do tchac das folhas sob os nossos pés. Tantas vezes rebolámos nelas. Quais crianças que rebolam na areia num dia feliz de verão. Começou a chover. Era tão bom estar contigo debaixo da chuva. As pestanas molhadas, entrelaçadas. E nós a dançarmos, abraçados. A roupa fina colada ao corpo. Abrigámo-nos sob o mesmo carvalho. Foi a primeira vez que nos vimos. Os teus cabelos molhados pingavam na tua face. A água nos teus lábios reflectia a luz dos candeeiros do parque. Como amo ainda os teus lábios. Nos meus lábios, nas minhas costas, nas minhas pálpebras. Estavas mais lindo que nunca. Arrepiei-me. Um relâmpago brilhou no céu. Disseste 'venha'. Estendeste-me a mão e eu agarrei-a sem hesitar. Começámos a correr. Nessa altura eu não sabia que corria para o amor. Com a minha mão na tua era como se não houvesse mais nada. Abrigámo-nos numa gruta, onde estava um santuário. Estavamos encharcados. Olhámos um para o outro. Desatámos a rir. Era tão bom rirmo-nos juntos. Fazíamo-lo muitas vezes e, em cada uma delas, eu tinha a certeza que eras tu. Até ao fim. Parou de chover. Eu agradeci e despedi-me de ti. Passou muito tempo até voltar a ver-te. Voltei muitas vezes àquele parque, talvez na esperança de te encontrar, ainda que não soubesse para quê. Mais tarde contaste-me que também foste lá muitas vezes à minha procura. Quis a terra que não nos encontrássemos...
...Até àquela noite de Outubro.
Era de noite. Estava à beira do lago a olhar para o reflexo da lua cheia. O mesmo lago e a mesma lua das nossas noites de poesia e de beijos. Levantei o olhar na tentativa de ver o rosto que se espelha nas águas mortas do lago. E lá estava ela - calma e serena. Tornei a olhar para o seu reflexo no lago. Assustei-me. Foi o teu reflexo que eu vi. Ainda hoje volto ao mesmo lago na esperança de te ver. Pediste-me desculpa, disseste que não pretendias assustar-me, que estavas de passagem. Que viste o reflexo da lua no lago e quiseste ver mais de perto. Como resistir ao teu olhar? Naquele momento percebemos que nos conhecíamos. Não dissemos nada. Sentaste-te a meu lado. Ficaste até ao nascer do sol. Como era bom passar todas as noites a teu lado... Combinámos encontrarmo-nos naquela noite. Era incrível a capacidade que tínhamos de nos atrasar. Chegaste. Um vulto negro numa noite clara. Deste-me a mão e caminhámos sem rumo. Perguntaste-me o nome, disseste que era lindo. Apesar de ambos sabermos que era só um nome. Adorava que me sussurrasses ao ouvido. Voltámos ao santuário onde nos tínhamos abrigado na primeira vez. Demos no nosso primeiro beijo, abençoado. Como eram bons os nossos beijos. E ficámos ali, abraçados. Do que sinto mais falta são dos teus abraços. Conversámos a noite toda. Sinto tanta falta das nossas conversas. De como nos apoiávamos. De nos rirmos. De passarmos as noites em silêncio. Disseste que eu era linda. E eu sabia que eras tu que me tornavas linda. Transbordavas beleza e amor. Emanavas amor por cada poro do teu corpo. Foram tantas as vezes em que não adormeci, só para sentir o teu corpo ao meu lado, perto de mim. Muitas vezes acreditei que o brilho da lua vinha do reflexo do teu brilho nela. Como resistir a um brilho assim? Estrela filha de uma estrela maior. Brilhavas com o brilho resplandecente do amor. Amei-te. Ainda te amo.
segunda-feira, 26 de julho de 2004
Vácuo
O prazer que pensei poder sentir esvaiu-se, agora, em sangue... As outrora lágrimas que podiam escorrer na minha face secaram, agora, p'ra dar lugar ao vazio... As gargalhadas, que antes eram fortes e vigorosas, deram a vez ao silêncio... Emudeceram juntamente com o brilho do meu olhar... A dor deu origem ao vácuo...
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